O PharMacon, ao propor o debate público sobre o perfil de uso de medicamentos psicoativos no país tem se preocupado com a tendência à patologização e à medicalização da vida. Nossos levantamentos têm confirmado que o uso de medicamentos para tratar a ansiedade, a depressão e a insônia tem se elevado continuimente, o que se intensificou após a pandemia de Covid-19. 

O uso de antidepressivos e ansiolíticos tem indicações bastante específicas, porém seu uso tem ocorrido de maneira indiscriminada. Tratamentos com medicamentos são iniciados em detrimento de outras medidas de enfrentamento do sofrimento psíquico e são mantidos sem acompanhamento adequado por longos períodos, o que pode trazer mas prejuízos que benefícios.